quinta-feira, 26 de maio de 2011

Homens, valorizemos as verdadeiras boas mulheres

Vivemos na era da informática. Muitas pessoas procuram, através da internet, possíveis parceiros para desfrutar os bons momentos da vida. Sou contrário. Nesta questão, acredito no “empirismo romântico”. A melhor forma de conhecer o perfil e traçar o caráter do outro se dá pelo olho no olho. E quando nós homens conhecermos alguma garota especial, deveremos guardá-la com cuidado e apreço dentro de um cofre, onde o tesouro será essa mulher encontrada.

Por diversas vezes, perdemos nosso tempo procurando por uma magreza estampada em passarelas, beleza corporal em outdoors, ou até mesmo guerreiras com coragem imensurável e desprovidas de sentimentos, como inúmeras “Chuck Norris”.Talvez estamos buscando no lugar errado. No fundo, esquecemo-nos de procurar a simpatia nos dias fechados, os bons valores em maus momentos ou o carinho que nos oferecem mesmo quando pisamos nos caules dessas flores. O lugar certo de procurar.

O quanto vale toda essa magreza se não são capazes de desfrutar bons fast-foods conosco? Vivamos os felizes momentos da vida. Beleza corporal de academias que por muitas vezes revelam um vazio tão só? Guerreiras para quê? Devemos aceitar a fragilidade que só as mulheres são capazes de proporcionar. Um lado tão belo revelado por doces palavras e pequenas mãos. Até mesmo a fragilidade naqueles “períodos difíceis” onde quase ninguém agüenta. Procuremos por mulheres inteligentes e sadias, não por saradas e vazias de conteúdo.

E o bom gosto musical? Ah, o bom gosto musical é capaz de revelar muito de uma personalidade. Quanto a isso, não quero aqui desprezar as outras preferências musicais, mas aquelas que gostam de um bom MPB, um samba tradicional ou música alternativa têm um quê de especial. Essas certamente têm uma magia diferenciada. Encantam-nos com a leveza dos seus passos e os silenciosos olhares desviados. Agradeçamos a todas que se enquadram nesse perfil.

Respeitemos a independência das moças, já foram muito repreendidas em outros tempos. Atitude é primordial. Valorizemos aquelas que sonham em ter uma família, mas não pensam em abandonar o trabalho, essas sim são guerreiras, não aquelas que usam armaduras de ferro e petrificam seus sentimentos. Deixemos elas se maquiarem para as outras já que nós homens não prestamos atenção neste assunto. Por todas essas razões, saibamos valorizar e respeitar as mulheres.

O valor do amor está em compreender os defeitos e viver os momentos simples. Mulheres simpáticas, compreensíveis, companheiras e amigas são tudo que precisamos. Beleza é fundamental, mas não é tudo. A beleza atrai, o conteúdo convence.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CRÔNICA - O jeitinho brasileiro

O jeitinho brasileiro























O jeitinho brasileiro de improvisar
O jeitinho brasileiro de transformar um objeto inútil em útil
O jeitinho brasileiro de achar espaço onde não existe
O jeitinho brasileiro de enganar os pais e as namoradas
O jeitinho brasileiro de enfrentar as burocracias
O jeitinho brasileiro de sambar
O jeitinho brasileiro de produzir belas músicas
O jeitinho brasileiro de produzir grandes escritores
O jeitinho brasileiro de sair à francesa
O jeitinho brasileiro de viver sempre rindo

O jeitinho brasileiro...

De rir quando não se deve
O jeitinho brasileiro de roubar e matar
O jeitinho brasileiro de corrupção eleitoral
O jeitinho brasileiro de subornar quem quer que seja
O jeitinho brasileiro de lavar dinheiro através do esporte
O jeitinho brasileiro de desviar verbas da saúde
O jeitinho brasileiro de inflacionar a economia
O jeitinho brasileiro de criar o cartel da gasolina
O jeitinho brasileiro de endividar
O jeitinho brasileiro de criar impostos e mais impostos


E, por fim, o pior jeitinho possível:


O jeitinho brasileiro de eleger corruptos, bandidos ou assassinos.

CRÔNICA - Os donos do trânsito!














Olho para um lado e para o outro. Num piscar de olhos, vários já passaram por um corredor entre carros – montado por eles mesmos. A cena não é nada rara. Manhã, tarde ou noite, faça chuva ou faça sol, uma fileira de motos agindo de modo imprudente no trânsito e tornando maior ainda o caos chamado Avenida. O que pouca gente sabe é que as motos deveriam trafegar do mesmo modo que os carros nas avenidas: seguindo as faixas.

Às vezes bate uma curiosidade tola em mim “ Será que as montadoras não sabem fabricar motos?” Sim, essa dúvida é facilmente entendida, afinal os motoqueiros mudam de faixas sem utilizar a sinaleira. Sinaleira para quê? Nós que não somos motoqueiros temos que entender que eles querem ultrapassar e devemos abrir caminho, ora bolas. Caso isso não aconteça, corremos sério risco de ter nossa porta do carro amassada, vítima de chutes dos motociclistas. Sim, isso acontece em São Paulo e não é de hoje. Mala da moto por qual razão, montadora? Ela é muito pequena. Ele levará suas compras nas mãos, doa a quem doer e atrase quem for possível. Outro ponto pertinente é que vocês, montadoras, desenvolvem motos muito silenciosas, pra eles, quanto maior o ronco do motor – e perturbação de pedestres e motoristas de carros e ônibus – melhor! Não sei pra quê esse tal de capacete, a visão deles fica muito embaraçada desse jeito, além de faltar ar por dentro. A segurança é o de menos, o que importa é economizar e ser mais confortável.

Esperar por qual razão? Caso a sirene da ambulância seja ativada, seguirão em fila indiana na maior velocidade possível para cortar caminho e tempo. Caso aconteça algum acidente com motociclista, estarão na área e com suas respectivas motos interrompendo o trânsito. Na verdade, uma via com três faixas terá quatro, pois uma é do corredor. Manobras imprudentes são realizadas a todo o momento, como ultrapassagens entre carros e caminhões. Festival de acidentes com os mesmos são comuns - infelizmente -, mas é tudo culpa dos motoristas de carros ou ônibus, ora bolas.

Mudar por qual razão? Em tese, chegam mais cedo nos compromissos e não sofrem nenhuma penalização por infringir a lei do trânsito. Acho mesmo é que os motoristas de ônibus e carros precisam de mais aulas e respeitar os motoqueiros que tem auto-escola na Suíça. Tem é que dar passagem mesmo aos donos do trânsito, exímios manobristas.. E ai daquele que fizer o contrário!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Osama, quase um gato




















Osama, quase um gato


Quatro para sete, nesse caso, é uma aproximação peculiar. Quase um gato. Definitivamente, sim. Não é de hoje que escutamos, lemos ou assistimos notícias sobre a(s) morte(s) do terrorista nascido na Arábia Saudita, Osama Bin Laden. Também de outra época é a relação dentro de todo um conto– com um final incerto para o público – entre os Estados Unidos e Osama.

Quatro são, no mínimo, os números de supostas mortes “oficiais” do saudita Osama. Podemos compará-lo então ao felino não só nesse aspecto, mas no físico também. Primeiramente, poderíamos defini-lo tal como os americanos o fazem: traiçoeiro. Sim, por qual razão não ser assim? Ele é o comandante de quase todas as tragédias que envolvem cidadãos americanos, ora. Aliás, traiçoeiro assim como as pessoas do Oriente Médio (método discriminatório e etnocêntrico das mídias internacionais contra povos dessa região). São todos uns brutos, uns selvagens, ou melhor, gatos que já são naturalmente condicionados para caçar. Quem nasce no Oriente Médio nasce para caçar humanos, ou seja, virar terrorista - teoria americana.

Osama seria também silencioso, uma característica peculiar. Silencioso por executar seus crimes com grande precisão e sem deixar grandes vestígios de sua participação. Mais adiante, falaremos da cauda.

UM POUCO DE HISTÓRIA


Era uma vez, no Oriente Médio, um pequeno país chamado Afeganistão. No final dos anos 1970, este país de condição econômica pobre era dominado pelos soviéticos, maiores rivais dos Estados Unidos neste período de Guerra Fria. Sendo assim, Ronald Reagan – Presidente americano na época – financiou a revolta de jovens guerrilheiros apelidados de “Freedom Fighters”, em português: guerreiros da liberdade. Contudo, a relação não parou por aí, os americanos passaram a se envolver e financiar cada vez mais um número maior de países na região do Oriente Médio; isto acarretou na transformação dos Estados Unidos como maior alvo por parte do grupo terrorista chamado Al-Qaeda.

Toda a rivalidade se consolidou com o ataque ao estacionamento do World Trade Center em 1993 e a destruição do prédio por completo em 2001.

Desde então, Bin Laden é considerado, ao menos era até o anúncio de sua suporta morte, o principal mentor dos atentados e também comandante da rede terrorista Al-Qaeda. Até que na madrugada do dia 1 ao dia 2 de maio, o atual Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama declarou que o maior inimigo estava morto.

Por vários motivos, sou forçado a não acreditar nisto. Procurando explicitar através de fatos, contraprovas, relatos e contradições abaixo descritos.

O HOMEM-GATO

Era 2001 quando Osama foi dado como morto por especialistas de todo o mundo. Vídeos produzidos naquela época mostravam um homem velho, cansado e totalmente abatido, com suas barbas podendo ser comparadas à cauda de um gato, mas, ao invés de revelar o humor, mostrava seu estado de saúde, tudo isto resultado de uma doença que Osama sofria e que, constantemente, precisava ir ao hospital para receber transfusão de sangue. Estaria Osama então conseguindo, durante esses 11 anos, bolsas de sangue sem gerar o mínimo de desconfiança nos hospitais?

Outro boato surgiu em 2005, quando Bin Laden teria sido morto por um terremoto que atingiu o Paquistão. Tudo isto sob relatos do Senador Harry Reid.

Já em 2007, Osama teria sido morto por Omar Sheikh, um britânico de descendência paquistanesa. A notícia foi dada por Benazir Bhutto, primeira mulher eleita para o cargo de Ministra no país e, curiosamente, morta um mês após a notícia da morte de Osama por Omar Sheikh.

CRISE NAS URNAS E NOS COFRES


Em meio a sua baixa popularidade no próprio país, o Presidente Barack anunciou o assassinato do terrorista Osama em meio a um leque de fatos inverossímeis. Bin Laden estaria morando em um casarão sem internet e telefone a apenas 100 km da capital do Paquistão, Islamabad. Será mesmo que Osama escolheria esse destino? Ou melhor, será mesmo que ele ainda estava vivo? Isso que o aproximava a um gato, por possuir tantas vidas através de diferentes estórias. Outro importante fator é a dificuldade financeira enfrentada pelos Estados Unidos e uma razão inevitável seria retirar as tropas do Afeganistão para reduzir os gatos com as guerras.

Como fazer isso e não gerar revolta na população?

Ir à caça do maior terrorista, ora.

CONTRADIÇÕES

Após a morte, várias contradições surgiram. O principal objetivo da operação não seria matar, mas capturar o terrorista. Não foi capturado por apresentar reação e estar armado, tudo desmentido dias depois. Assim como a falsa notícia de uma intensa troca de tiros, também desmentida.

Então, surgiram fotos foram divulgadas no Paquistão e logo após desmentidas pelo site britânico “The Guardian”. Três Senadores americanos teriam confirmado a jornais a morte de Osama através de fotos que, reveladas como falsas depois, fizeram os mesmos voltarem atrás e pedirem desculpas por terem usado tais provas. Osama também teria usado a mulher como escudo, outra mentira revelada depois. Um teste de DNA foi realizado e comprovou que o corpo é mesmo o de Osama.

Ora, por que não entregar o DNA a ao menos 10 laboratórios de diferentes países do globo? Depois de tudo isso, Osama foi jogado no mar em respeito ao princípio das tradições islâmicas.

Respeito? Onde estava o respeito quando o líder terrorista Sadam Hussein foi morto e o vídeo da morte divulgado para todo o mundo? Agora vamos à relação com o Paquistão.

Inicialmente, o Governo do Paquistão teria sido aliado na operação. Mentira. O Paquistão não estava a par de nada. Segundo um funcionário da embaixada brasileira na capital Islamabad, a cidade onde Bin Laden estaria escondido é uma cidade militar cercada por soldados das forças paquistanesas.

Por fim, a maior parte das provas que implicam na mentira. Um garoto paquistanês que morava próximo à suposta casa de Osama, sempre entrava lá para brincar com garotos que moravam na casa e nunca viu Bin Laden lá. Será mesmo que os garotos que moravam na casa do terrorista não contariam nenhuma vez desde 2005? Criança vê, criança conta.

Sendo assim, me vejo na posição de não acreditar na morte de Osama. Não me coloco em posição de afirmação do atual estado de Osama, se está vivo ou morto. Estando morto, suponho que não tenha sido na madrugada do dia primeiro para o dia segundo de maio e executado pelos norte-americanos. Desde pequeno não acreditei em contos de fadas, ou melhor, nessas histórias pra boi dormir. Fim.