terça-feira, 10 de maio de 2011
Osama, quase um gato
Osama, quase um gato
Quatro para sete, nesse caso, é uma aproximação peculiar. Quase um gato. Definitivamente, sim. Não é de hoje que escutamos, lemos ou assistimos notícias sobre a(s) morte(s) do terrorista nascido na Arábia Saudita, Osama Bin Laden. Também de outra época é a relação dentro de todo um conto– com um final incerto para o público – entre os Estados Unidos e Osama.
Quatro são, no mínimo, os números de supostas mortes “oficiais” do saudita Osama. Podemos compará-lo então ao felino não só nesse aspecto, mas no físico também. Primeiramente, poderíamos defini-lo tal como os americanos o fazem: traiçoeiro. Sim, por qual razão não ser assim? Ele é o comandante de quase todas as tragédias que envolvem cidadãos americanos, ora. Aliás, traiçoeiro assim como as pessoas do Oriente Médio (método discriminatório e etnocêntrico das mídias internacionais contra povos dessa região). São todos uns brutos, uns selvagens, ou melhor, gatos que já são naturalmente condicionados para caçar. Quem nasce no Oriente Médio nasce para caçar humanos, ou seja, virar terrorista - teoria americana.
Osama seria também silencioso, uma característica peculiar. Silencioso por executar seus crimes com grande precisão e sem deixar grandes vestígios de sua participação. Mais adiante, falaremos da cauda.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Era uma vez, no Oriente Médio, um pequeno país chamado Afeganistão. No final dos anos 1970, este país de condição econômica pobre era dominado pelos soviéticos, maiores rivais dos Estados Unidos neste período de Guerra Fria. Sendo assim, Ronald Reagan – Presidente americano na época – financiou a revolta de jovens guerrilheiros apelidados de “Freedom Fighters”, em português: guerreiros da liberdade. Contudo, a relação não parou por aí, os americanos passaram a se envolver e financiar cada vez mais um número maior de países na região do Oriente Médio; isto acarretou na transformação dos Estados Unidos como maior alvo por parte do grupo terrorista chamado Al-Qaeda.
Toda a rivalidade se consolidou com o ataque ao estacionamento do World Trade Center em 1993 e a destruição do prédio por completo em 2001.
Desde então, Bin Laden é considerado, ao menos era até o anúncio de sua suporta morte, o principal mentor dos atentados e também comandante da rede terrorista Al-Qaeda. Até que na madrugada do dia 1 ao dia 2 de maio, o atual Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama declarou que o maior inimigo estava morto.
Por vários motivos, sou forçado a não acreditar nisto. Procurando explicitar através de fatos, contraprovas, relatos e contradições abaixo descritos.
O HOMEM-GATO
Era 2001 quando Osama foi dado como morto por especialistas de todo o mundo. Vídeos produzidos naquela época mostravam um homem velho, cansado e totalmente abatido, com suas barbas podendo ser comparadas à cauda de um gato, mas, ao invés de revelar o humor, mostrava seu estado de saúde, tudo isto resultado de uma doença que Osama sofria e que, constantemente, precisava ir ao hospital para receber transfusão de sangue. Estaria Osama então conseguindo, durante esses 11 anos, bolsas de sangue sem gerar o mínimo de desconfiança nos hospitais?
Outro boato surgiu em 2005, quando Bin Laden teria sido morto por um terremoto que atingiu o Paquistão. Tudo isto sob relatos do Senador Harry Reid.
Já em 2007, Osama teria sido morto por Omar Sheikh, um britânico de descendência paquistanesa. A notícia foi dada por Benazir Bhutto, primeira mulher eleita para o cargo de Ministra no país e, curiosamente, morta um mês após a notícia da morte de Osama por Omar Sheikh.
CRISE NAS URNAS E NOS COFRES
Em meio a sua baixa popularidade no próprio país, o Presidente Barack anunciou o assassinato do terrorista Osama em meio a um leque de fatos inverossímeis. Bin Laden estaria morando em um casarão sem internet e telefone a apenas 100 km da capital do Paquistão, Islamabad. Será mesmo que Osama escolheria esse destino? Ou melhor, será mesmo que ele ainda estava vivo? Isso que o aproximava a um gato, por possuir tantas vidas através de diferentes estórias. Outro importante fator é a dificuldade financeira enfrentada pelos Estados Unidos e uma razão inevitável seria retirar as tropas do Afeganistão para reduzir os gatos com as guerras.
Como fazer isso e não gerar revolta na população?
Ir à caça do maior terrorista, ora.
CONTRADIÇÕES
Após a morte, várias contradições surgiram. O principal objetivo da operação não seria matar, mas capturar o terrorista. Não foi capturado por apresentar reação e estar armado, tudo desmentido dias depois. Assim como a falsa notícia de uma intensa troca de tiros, também desmentida.
Então, surgiram fotos foram divulgadas no Paquistão e logo após desmentidas pelo site britânico “The Guardian”. Três Senadores americanos teriam confirmado a jornais a morte de Osama através de fotos que, reveladas como falsas depois, fizeram os mesmos voltarem atrás e pedirem desculpas por terem usado tais provas. Osama também teria usado a mulher como escudo, outra mentira revelada depois. Um teste de DNA foi realizado e comprovou que o corpo é mesmo o de Osama.
Ora, por que não entregar o DNA a ao menos 10 laboratórios de diferentes países do globo? Depois de tudo isso, Osama foi jogado no mar em respeito ao princípio das tradições islâmicas.
Respeito? Onde estava o respeito quando o líder terrorista Sadam Hussein foi morto e o vídeo da morte divulgado para todo o mundo? Agora vamos à relação com o Paquistão.
Inicialmente, o Governo do Paquistão teria sido aliado na operação. Mentira. O Paquistão não estava a par de nada. Segundo um funcionário da embaixada brasileira na capital Islamabad, a cidade onde Bin Laden estaria escondido é uma cidade militar cercada por soldados das forças paquistanesas.
Por fim, a maior parte das provas que implicam na mentira. Um garoto paquistanês que morava próximo à suposta casa de Osama, sempre entrava lá para brincar com garotos que moravam na casa e nunca viu Bin Laden lá. Será mesmo que os garotos que moravam na casa do terrorista não contariam nenhuma vez desde 2005? Criança vê, criança conta.
Sendo assim, me vejo na posição de não acreditar na morte de Osama. Não me coloco em posição de afirmação do atual estado de Osama, se está vivo ou morto. Estando morto, suponho que não tenha sido na madrugada do dia primeiro para o dia segundo de maio e executado pelos norte-americanos. Desde pequeno não acreditei em contos de fadas, ou melhor, nessas histórias pra boi dormir. Fim.
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