Eu vou pegar minha viola, puxa a cantora. Eu vou, eu vou,
contesta a plateia. O coro não demora a preencher todo o salão do coletivo. Os tambores
invadem a mansão da timidez. Há uma menina cujas mãos não querem desprender dos
lados da saia. Saia longa, meio vermelha, com arte rupestre ou africana, não se
sabe ao certo. A cabeça faz Leste-Oeste mais rápido que chocalho, mas nunca
aponta para o norte, onde estou. É das mais bonitas que já vi dançando nesse
jeito louco. Os pés agitados casam com a inquietude que me assume. Há
um só problema, um problemão que atende por namorado. Não me causa espanto. .
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