domingo, 22 de novembro de 2015

prioridades

Quando não tem nada para fazer, o maceioense vai à Bienal, visita livrarias, percorre corredores para comprar discos e livros. Que serão devidamente colocados, com plástico e tudo, de forma horizontal no fundo da prateleira da sala de leitura. Onde permanecerão inertes e sujeitos passivos, jamais ativos. Quando, enfim, ganharão algumas manchas com o ciclo fatalístico de verão a verão. Findo o trabalho, o maceioense se dedica ao que tem de melhor para fazer: se esbalda no sertanejo com long necks no balde, gasta tempo na igreja ou vai ao cinema ver a nova comédia global.

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