segunda-feira, 4 de maio de 2015

Cabelo

O cabelo ao chão sempre parece pior que o da cabeça. Não passa de um amontoado, um tufo. Não que o meu seja bom. Não é. E é ruim em qualquer situação, mas ainda dá para cuidar um pouco. Leva mais ou menos um mês para crescer e começar a me incomodar, aí você vai ao cara que corta e tudo pode estar pronto em uns 10 minutos. É injusto. Bem que poderiam crescer no mesmo ritmo que o pelo da cara.

Ultimamente, tenho ido quinzenalmente ao Marcos, o rapaz encarregado de me inserir socialmente outra vez. E de recuperar a autoestima também. Acho que ele tem entendido um pouco errado aquilo que quero e deixado um pouco maior do que deveria. Eu estava pronto para escrever “mais grande” em vez de maior, é um pouco do vício do espanhol, ao qual estava habituado a falar há algum tempo. Aliás, já perceberam como os cortes da moda sempre atendem ao desejo de uma minoria? A maioria não se encaixará nesses padrões. Nunca.

Há influências muito claras neste texto de um escritor ordinário americano, perceberão os mais curiosos. A diferença é que não costumo pincelar os meus com merda, porra e muitos outros palavrões. Voltando ao que interessa, garanto: tomar banho quando o cabelo está baixo, muito baixo, está entre as melhores sensações que alguém pode experimentar. É boa, aquela corrente de água gelada. Mas há algum tempo não sei bem o que é isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário